Preocupados com a rentabilidade de seus negócios, muitos empresários acabam se questionando a respeito da legalidade de seus registros nos cartórios responsáveis. Um dos mais importantes deles é o CNPJ, sigla que representa Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica. Afinal, o que acontece quando o CNPJ está sujo?
De acordo com os principais especialistas do setor de negócios e mercado, ter o CNPJ negativo não interfere em absolutamente nada no histórico do CPF, o Cadastro de Pessoa Física. Da mesma forma, o CPF sujo ou endividado também não influencia em nada na saúde de um determinado CNPJ.
Mesmo assim, nunca é demais frisar que é bastante comum que os bancos analisem o histórico de ambos os registros, tanto CPF quanto CNPJ, antes de conceder empréstimo a um ou outro, uma vez que ambos são normalmente conectados por uma mesma pessoa.
Trocando em miúdos, isso significa que o empresário ou empreendedor que se vê de frente com restrições em sua empresa pode seguir tomando empréstimos pessoais em seu nome independentemente da finalidade. Por que independentemente da finalidade? Porque, seja para uso particular, seja para aplicações no próprio negócio, o profissional pode usar como quiser.
Aliás, esse tal “como quiser” pode ser encarado ao pé da letra no sentido do montante ser utilizado na cobertura de dívidas, na compra de produtos e no pagamento do 13º do salário dos funcionários, por exemplo.
Como a recíproca também é verdadeira, se faz justo e necessário salientar que o empresário com CPF comprometido também consegue continuar usando o CNPJ da empresa para obter novos créditos. Mesmo assim, é comum que ele acabe se sujeitando a uma análise provavelmente mais criteriosa por parte dos bancários.
É problema
Sujar o CNPJ pode ser encarado como sinônimo de um problema a partir do momento em que uma nota de crédito ruim na empresa pode inclusive dificultar a vida pessoal do dono, que por sua vez se torna apto a encontrar dificuldades no momento da conquista de créditos com seu próprio CPF.
Mesmo que com este adendo, a visão dos especialistas em finanças é uníssona no sentido da afirmação de que a relação não é direta. Ou seja, se o nome da pessoa segue limpo ao passo em que o da empresa está sujo, sua vida financeira segue normalmente. Ainda assim, no entanto, as empresas conseguem fazer o que se intitula de cruzamento de dados, tendo o CPF e o CNPJ como base, para tomarem a melhor decisão a partir da análise.
De acordo com experts nas temáticas ligadas aos créditos bancários, o CNPJ negativado não é capaz de interferir na avaliação da pessoa física dos sócios a partir do momento em que os birôs efetuam a avaliação de crédito. De qualquer maneira, a responsabilidade de concessão ou não do crédito requerido fica inteiramente a cargo do credor, figura que normalmente promove uma visão analítica panorâmica de todo o contexto financeiro.
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