O que é nome restrito?

Prejudicial a qualquer pessoa física ou jurídica, ter o nome restrito fecha muitas portas mercado afora. Sinônimo do antigo e famigerado “nome sujo”, o nome restrito é concedido a alguém que adquiriu determinado produto ou serviço, mas não pagou por ele.

Como consequência primeira desta ação, o indivíduo ou a empresa têm o nome apontado e negativado nas listas dos órgãos de proteção ao crédito mais criteriosos e reguladores do mercado, como Serasa, SPC Brasil e Boa Vista SCPC.

Neste contexto, uma informação importante foi recém-divulgada pelo Serasa. Segundo a empresa, mais de 61 milhões de brasileiros devem alguma quantia aos órgãos de proteção ao crédito. Acredite se quiser, a maioria deste público é formada pelos jovens com idade compreendida entre 18 e 24 anos.

Deles, 40% estão ou estiveram com o nome nas listas. Os dados são de 2020 e foram feitos segundo um levantamento da Câmara Nacional dos Dirigentes Lojistas, que tem como sigla as letras CNDL, e do SPC.

Como o fluxo funciona

Para entender como o nome fica sujo, é preciso compreender que o primeiro passo dá conta do momento em que a empresa não recebe o pagamento em si, avisando um ou mais órgãos de proteção ao crédito sobre a dívida.

Via carta, telefonema ou mensagem de celular, esses órgãos avisam o usuário que o nome está sujo no sentido dele ser incluído nas listas de proteção ao crédito. Neste caso, é concedido um prazo para que tudo seja devidamente regularizado.

Uma vez com o nome restrito, a pessoa acaba sofrendo algumas penas com relação a seu histórico de créditos. Uma delas é ficar com o Score diminuído na plataforma do Serasa. Outra trata do impedimento de alguns financiamentos específicos, como os da Caixa, já que eles normalmente avaliam todo o passado financeiro do comprador.

Ou seja, ter o nome sujo ou restrito jamais, em hipótese alguma, representa uma boa ideia.

No banco

Conforme antecipado, um dos grandes entraves e problemas enfrentados pela pessoa com nome sujo trata de seus vínculos bancários. Com o status, acaba se tornando mais difícil abrir uma conta corrente ou adquirir um novo cartão de crédito, por exemplo.

No caso dos correntistas, o banco pode chegar a bloquear o cheque especial e cancelar a emissão de novos talões de cheque, o que é extremamente mal visto.

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